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Foto do escritorFransuele Gularte

VAMOS FALAR FOBIAS ESPECÍFICAS ?


O termo fobia refere-se a um medo intenso e persistente de um objeto, circunstância ou situação específicas. Alguns medos universais são: ruídos, escuridão, lugares elevados, determinados animais, insetos, mudanças bruscas no ambiente etc. No caso da fobia especifica, esse medo ou ansiedade é desproporcional em relação ao perigo real apresentado pelo objeto ou situação.


Os critérios diagnósticos que envolvem o transtorno de fobias específicas são:


1- Medo ou ansiedade acentuado acerca de um objeto ou situação (p. ex. voar, alturas, animais, tomar uma injeção, ver sangue).

2- Medo ou ansiedade acentuado acerca de um objeto ou situação (p. ex. voar, alturas, animais, tomar uma injeção, ver sangue).

3- O objeto ou situação fóbica é ativamente evitado ou suportado com intensa ansiedade ou sofrimento.

4- O medo ou ansiedade é desproporcional em relação ao perigo real imposto pelo objeto ou situação específica e ao contexto sociocultural.

5- O medo ou ansiedade ou esquiva é persistente com duração mínima de seis meses.

6- O medo, ansiedade ou esquiva causa sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento social, profissional ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo.


O sintomas físicos no quadro clínico dos medos fóbicos, são:

· Taquicardia

· Sudorese quente ou fria,

· Taquipneia,

· Vasoconstrição das extremidades resultando em extremidades frias e/ou palidez,

· Midríase,

· Piloereção e aumento do peristaltismo (diarreia)


Os sintomas musculares:

· Dores, contraturas

· Tremores

· Trepidação;


Os sintomas sinestésicos:

· Parestesias,

· calafrios e amortecimentos; e, em alguns casos, os sintomas cardiorrespiratórios: sensação de sufocamento; falta de ar. Dor, aperto no peito, vazio no estômago e urgência em urinar também são sintomas comuns.


Os principais sintomas psíquicos envolvidos nos processos cognitivos nas fobias são:

· Tensão

· Nervosismo,

· Apreensão,

· Insegurança,

· irritação,

· Dificuldade de concentração,

· Sensação de estranheza,

· Despersonalização,

· Desrealização,

· Preocupação,

· Dificuldades de memória,

· Sensação de morte iminente,

· Medo de perder o controle e fica louco, a pessoa catastrofiza e antecipa negativamente o futuro.

As principais técnicas empregadas no tratamento das fobias específicas são:

· Avaliação detalhada dos medos, ansiedades relacionados às fobias,

· Identificação de pensamentos automáticos negativos,

· Atitudes disfuncionais, a auto eficácia, a autoafirmação,

· Teste de aproximação comportamental,

· Relação terapêutica, nesse caso, funciona como o redutor de ansiedade, nas sessões.

· Dessensibilização por imagem,

· Hiperexposição,

· Modelação,

· Uso de técnica de manejo de estresse

· Relaxamento no controle das respostas fisiológicas,

· Uso da técnica de meditação de Benson

· Relaxamento progressivo de Jacobson, entre outras.

· Terapia Cognitiva baseada em Exposição com aspectos da terapia cognitiva para redução do medo e ansiedade


Lista de fobias alguns exemplos

· acrofobia (medo de altura);

· claustrofobia (fobia de lugares fechados);

· zoofobia (medo de animais peçonhentos e outros);

· amaxofobia (medo de dirigir);

· aerofobia (medo de avião/medo de voar);

· tripofobia (medo de padrões geométricos).

· Agorafobia: medo de espaços abertos ou com multidões;

· Aracnofobia: medo de aranhas;

· Catastrofobia: medo de catástrofes e aspectos ambientais;

· Claustrofobia: medo de lugares fechados;

· Fobia social: medo de pessoas e da exposição;

· Glossofobia: medo de falar em público;

· Hematofobia: medo de sangue, injeções e feridas;

· Monofobia: medo de ficar sozinho;

· Nictofobia: medo da noite ou do escuro;

· Tanatofobia: medo da morte


Processos terapêuticos são de extrema importância, pois se promove reprocessamento emocional das situações relacionadas ao medo. Durante o tratamento, busca-se ativar os esquemas de medo, desafiar as crenças catastróficas, desenvolver avaliações e crenças mais adaptativas, com estratégias de enfrentamento, buscando fornecer novas experiências de aprendizagens sobre o medo e ansiedade e por fim reduz ou eliminar comportamentos de fuga e evitação , sendo que alguns casos podem exigir uma intervenção medicamentosa para equilibrar e ajustar as disfunções neurológicas

Não deixe de procurar ajuda profissional, se você possui uma fobia que está prejudicando sua vida, não faça diagnósticos por conta própria, quanto mais você vier a conhecer sobre sua vivência particular com a ansiedade e Fobia, você estará ao rumo à melhora. lembre-se você não está sozinho(a).


Ficou com dúvidas sobre o tratamento?

Fico à disposição

Psicóloga | Especialista em psicologia clínica - Terapeuta Cognitivo Comportamental | Telepsicologia | Atendimento Psicológico Online | CRP 08/29039 - 04199855-5683


REFERÊNCIAS

RANGÉ, B. Terapias cognitivo-comportamentais: um diálogo com a psiquiatria. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2011.

SADOCK, B. J.; SADOCK, V. A.; RUIZ, P. Compêndio de psiquiatria: ciência do comportamento e psiquiatria clínica. 11. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017.

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